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A Polícia Militar sempre foi violenta. Sempre assassinou a população pobre. Sempre torturou, estuprou e cometeu atrocidades nas áreas periféricas por todo o país. Não é algo que surgiu com o governo Bolsonaro… na verdade a política de militarização das favelas nasceu no governo Lula, ainda com as UPP’s implementadas no Rio de Janeiro. As forças policiais apenas encontram em Bolsonaro e em Witzel figuras de autoridade capazes de dar aval para as brutalidades cometidas por seus agentes.
A Prefeitura de Paraty começou um trabalho de "fiscalização do comércio irregular" na cidade que tem afetado principalmente a forma de sustento tradicional de moradoras e moradores da cidade. O Cirandeiro Seu Verino, foi impedido de forma desproporcional e sem justificativa, pela guarda municipal de tocar suas músicas tradicionais no centro histórico. Seu Verino é um símbolo de resistência da cultura paratiense e toca há décadas no centro histórico.
Ele morreu. Um homem, preto, morreu sufocado em plena luz do dia, na rua, com seu pescoço sob o joelho de um homem branco fardado que se sentia com direito sob sua vida. “He is human, bro” (“ele é humano, cara”), foi o que um dos homens disse, assistindo àquela cena. Eu tentei reassistir o vídeo, pegar mais falas dos presentes, mas não tive estômago para isso. É triste, deprimente e, acima de tudo, revoltante. Mas, infelizmente, não é novidade.
Os jovens conversavam em uma área de convivência do condomínio minha casa minha vida quando os assassinos os mandaram deitar no chão e atiraram. Segundo testemunhas, um deles disse "aqui é milícia e vamos voltar".
Os meninos não tinham passagem pela polícia e estavam engajados na organização da roda cultural de Maricá, evento de Hip Hop que ocorre no centro da cidade. Familiares estão extremamente abalados e os vizinhos tem medo de falar a respeito com receio de represalhas.
Para este sábado, dia 13 de maio, houve o chamado nacional para a Marcha Antifascista, evento que ocorreu também ano passado e que reúne todas as pautas da militância autônoma antifascista em uma manifestação. No Rio de Janeiro, a concentração foi às 16 horas, na Cinelândia, e o ato terminou na Lapa sob bombas de efeito moral e spray de pimenta.
Na tarde desta quinta-feira, dia 21, a Polícia Militar despejou famílias que ocupavam um casarão na Cinelândia, no centro da cidade. Três pessoas foram conduzidas para a delegacia na ação. Houve covardia e truculência por parte dos policiais na ocasião.
Com menos adesão que a marcha do ano anterior, a concentração marcada para a Praça da Sé as 12h se prolongou até as 15h30, quando a marcha saiu pelo centro da cidade sentido Memorial da Resistência.
Havia pouca polícia acompanhando a manifestação até a Praça da República, onde, após algumas vidraças de um banco não resistirem, o ato foi cercado pela PM e reprimido com bombas e tiros.
O coletivo Organização Popular (OP) vem a público se solidarizar com os companheiros da Federação Anarquista Gaúcha, com a Ocupação Pandorga e com o Instituto Parrhesia Erga Omnes, que no dia 25 de outubro de 2017 sofreram com a repressão do Estado, tendo os seus espaços invadidos pela Polícia Civil. Livros anarquistas, jornais, publicações de movimentos sociais e garrafas pet com material reciclável serviram como provas para incriminar essas organizações políticas, que atuam junto a movimentos populares, construindo, através do trabalho de base, uma frente de resistência ao avanço do capital e das injustiças sociais.
Ainda que haja desigualdades entre as favelas e dentro delas, muitos moradores de favelas vivem com diversas pessoas em residências de poucos metros quadrados e precisam circular pela cidade (ou até entre cidades, quando se trata, por exemplo, de quem mora na Baixada e vai trabalhar no Rio) pra conquistar, a duras penas, o pão de cada dia.
Neste sábado, 19 de novembro, um muralismo e grafite foram realizados em um dos muros da antiga Fábrica de Tecidos no bairro do Barreto em Niterói. A Fábrica foi palco de uma grande insurreição de trabalhadores em 1918 que resultou em importantes conquistas trabalhistas. O grafite também participou da campanha pela Libertação de Rafael Braga.
Em meio à quarentena, com todos e todas (que podem) ficando em casa, resolvemos fazer uns vídeos com experiências simples para se fazer em casa com as crianças.
Nesse vídeo, nós vamos ensinar a fazer um projetor de imagem simples. Vocês vão descobrir ainda porque é possível projetar um desenho feito por você na parede da sua casa. Tá curios@? Assista ao vídeo!
Neste dia 22 de agosto, às 15h, no Parque Solar Boa Vista, no Engenho Velho de Brotas, acontece a V Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro, organizada pela Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto Organização Política. A mudança de local da marcha, tradicionalmente feita no centro de Salvador, tem como motivação a atuação continua dentro de nossa comunidade bem como a celebração de um ano de funcionamento da Escola de Ação e Formação Politica Winnie Mandela, no Engenho Velho de Brotas, do pré-vestibular recentemente implantado, além do selo editorial da Reaja, responsável pelo lançamento da “Teoria Geral do Fracasso”, de Hamilton Borges. Acreditamos que é necessário fazer a luta onde nosso povo está, onde a violência atua com mais brutalidade via os aparatos de força do Estado a partir de suas polícias.
Nesta sexta-feira, dia 28, a população organizada em diversas categorias realizou diversas ações por todo o Rio de Janeiro, mostrando sua indignação e levantando tanto as bandeiras da Greve Geral, contra os ataques na CLT e aposentadoria presentes na Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência, quanto as específicas das categorias. Uma bandeira pela Liberdade do Rafael Braga ganhou grande destaque entre diversos blocos.
Desde cedo a Polícia Militar já atuava na região metropolitana do Rio tentando coibir que os manifestantes chegassem ao centro. Ônibus sendo parados, pessoas sendo abordadas no trem, ruas fechadas por cordão policial pelo centro, tanques de guerra sendo exibidos na Central do Brasil, cavalaria patrulhando as ruas em volta do local do protesto… Tudo isso fez parte de um show de terrorismo de Estado orquestrado pela Polícia Militar.